v Por que Jesus sempre obtinha resposta?
v O caso das vãs
repetições
v Úteis
repetições
Uma importante advertência foi-nos dada pelo
próprio Senhor Jesus: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que
pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a
eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes
(Mt 6.7,8). Porém, a maioria dos cristãos não dão a menor
importância a este conselho do Senhor, e
"quebram a cara".
Ora, se a necessidade de evitar as vãs repetições
não fosse algo sério e imprescindível, o Senhor jamais teria transmitido tal
advertência. Nela vemos além da inutilidade de tal ato, algo que chateia o
nosso Pai, pois Ele já sabe do que precisamos antes de mencionarmos.
Se existem as vãs repetições, ou seja, as falsas e improdutivas, é porque
existem as verdadeiras e produtivas
repetições.
Repetir a nossa posição em Cristo —
que cremos na Palavra e exigimos que o mal seja desfeito — não é coisa vã,
falsa, móvel e improdutiva. É afirmar nossa decisão de não ceder um milímetro
do nosso terreno, é reafirmar nossa determinação, é não ceder a nenhum
argumento, é exigir que o nosso direito seja cumprido completamente.
Ninguém é ouvido por muito falar. De nada adianta
ficar ao pé do Senhor atazanando-O com as suas lamúrias, pois isso não dará ao
Senhor condições de lhe estender a mão e o ajudar.
O que precisa ser feito é tomar uma posição sobre o
que a Palavra garante ser seu e,
destemidamente, entrar na presença do Pai em oração e, em Nome de Jesus,
declarar como será a partir de então aquele caso, seguindo a Palavra de Deus.
Que você, não usando de vãs repetições, seja uma
bênção, é a minha oração.
èSendo a oração o nosso veículo de comunicação com o
Pai, devemos aprender a fazê-la de maneira eficiente e produtiva. Há princípios
a serem observados para que ela seja operante. Podemos citar alguns:
I- Féè Ora, sem fé é impossível agradar-lhe,
porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e
que é galardoador dos que o buscam (H b 11.6).
II- O
Nome de Jesusè E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o
farei... (Jo 14.13).
Ill- O
propósitoè ... para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13).
IV-
Crerè Por isso, vos digo que tudo o que
pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis (Mc 11.24).
V- Não
duvidarè Peça-a, porém, com fé, não duvidando;
porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e
lançada de uma para outra parte (Tg 1.6).
Além destes princípios básicos, há outros, de não
menos importância, que também devem ser seguidos, como o de não usar vãs
repetições: E,
orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito
falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai
sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes (Mt 6.7,8).
Se não forem observados estes princípios, a oração
será inútil, e nós estaremos perdendo tempo em fazê-la. É preciso que se
aprenda a fazer aquilo que o Pai considera como oração. Ela deve ser algo que
funcione; pois, se não for para obter resultados positivos, não devemos orar.
Por outro lado, se a oração funciona, vamos usá-la com mais assiduidade.
POR
QUE JESUS SEMPRE OBTINHA RESPOSTA? è Sabemos que o Senhor Jesus não operava aqui na
terra como Deus. Ao vir ao nosso mundo, Ele despiu-Se da Sua glória e Se fez
semelhante a nós. Porém, sem pecado: Mas aniquilou-se a
si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp2.7).
Para não sair da presença do Pai, e cumprir sempre
a Sua missão, o Senhor estava constantemente em comunhão com o Pai: E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E,
chegada já a tarde, estava ali só (Mt
14.23). E, levantando-se de manhã
muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali
orava (Mc 1.35). E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte
a orar e passou a noite em oração a Deus (Lc 6.12).
Além destes períodos de consagração, o Senhor
sempre agia de acordo com as regras estabelecidas pelo Pai: Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai,
que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei
de falar (Jo 12.49).
Qualquer pessoa que estiver em comunhão com o Pai,
que viver uma vida de oração e agir sobre o que chamamos de princípios que
norteiam a oração irá invariavelmente obter sucesso na vida.
O CASO
DAS VÃS REPETIÇÕES è Os gentios - aqueles que não nasceram de novo -
tentam, por todos os meios, alcançar algo de Deus. Na verdade, a maioria deles
nem está interessada em saber qual é a fonte que vai lhes dar o que pedem, não
se importando com o preço que terão que pagar se a fonte não for o Senhor, que
não cobra nada de ninguém. É costume deles fazer repetidas orações,
acompanhadas de promessas, para que o Senhor lhes dê o que por direito pertence
aos que fazem Sua vontade.
É claro que o erro muitas vezes parte daqueles que
são seus mestres.
É comum o penitente ir ao sacerdote buscando
explicação do porquê de seu sofrimento e do porquê de não conseguir o perdão,
e, por conseguinte, a paz. E o sacerdote, sem o menor escrúpulo, o induz ao
erro, orientando-o a fazer tantos "Pais-Nossos" ou tantas
"Ave-Marias" ou quaisquer outras rezas, o que não tem valor algum. A
própria oração do Pai-nosso ensinada por Jesus não é para ser "rezada"
e, sim, para ser estudada e entendida. Ela é uma fórmula, um modelo de oração.
No meio evangélico também é comum as pessoas usarem
vãs repetições. Quase sempre quando vamos orar para que o povo seja cheio do
Espírito Santo, pedimos às pessoas que louvem ao Senhor Deus, e praticamente em
100% dos casos as ouvimos “LOUVAR” a Deus, dizendo: Aleluia, Aleluia, Aleluia,
glória, glória, glória, isto quase sempre num ritmo crescente. É claro que dar
aleluias e glórias a Deus é lindo, e sempre que possível deve ser praticado,
mas não como é na maioria dos casos, sem o menor sentimento.
Quando formos orar, devemos pensar bem o que
estamos fazendo. As nossas palavras devem ser medidas. Devemos evitar as vãs
repetições que não nos aproximam do Senhor, bem ao contrário, nos afastam dEle.
Não devemos ficar "lembrando" ao Senhor que estamos sofrendo,
passando por necessidades etc. Isto não quer dizer que não devemos dizer ao
Senhor da nossa revolta contra a miséria, contra a doença ou contra qualquer
outro infortúnio. No versículo em que o Senhor Jesus nos orienta a não usar das
vãs repetições, Ele nos ensina que o Pai sabe do que precisamos, antes de nós
Lho pedirmos.
Aquele que não está firmado na Palavra pode
questionar, dizendo: Se Deus sabe do que precisamos, antes de Lho pedirmos, e se
Ele é amor e nosso Pai e Todo-poderoso, por que Ele nos deixa sofrer?
Quem assim raciocina não conhece nada da Palavra.
Pois, a Escritura nos garante que isso Ele já fez: Visto como o seu divino poder nos deu tudo o
que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por
sua glória e virtude (2 Pe 1.3).
ÚTEIS REPETIÇÕES è Se existem as vãs — inúteis — repetições é porque
existem as úteis. E elas podem ser feitas? Claro que sim. Quando?
Principalmente no nosso combate contra o maligno:
... resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7).
O que é resistir? É ficar curtindo o sofrimento,
calado, para mostrar que temos capacidade de aceitar "A vontade de
Deus"? Não, isso, além de estupidez, é desconhecimento total da nossa
posição em Cristo e do que nos compete fazer, além do que a vontade do Senhor
para a nossa vida será sempre o melhor.
Resistir significa: oferecer resistência; opor-se.
Numa invasão, o exército do país invadido resiste com armas ao invasor. No
nosso caso, que é espiritual, temos que usar as nossas palavras para fazer face
aos ataques do inimigo. Devemos, neste caso, usar as úteis repetições (com bom
senso) até a vitória se concretizar.
O próprio Jesus usou úteis repetições na libertação
do homem que vivia nu, tomado por demônios, na terra dos gadarenos: E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por
Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito
imundo) (Mc 5.7,8).
Referências Bíblicas
Mateus
6.7,8 "E,orando, não useis de vãs repetições, como os gentios,
que pensam que, por muito falarem, serão
ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é
necessário, antes de vós lho pedirdes."
Hebreus
11.6 "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus
creia que ele existe que é galardoador dos que os buscam."
João
14.13 a "E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei."
João
14.13 b "Para que o Pai seja glorificado no Filho."
Marcos
11.24 "Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando,
crede que o recebereis e tê-lo-eis."
Tiago
1.6 "Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que
duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma
para outra parte."
Mateus
14.23 "E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à
parte. E, chegada já a tarde, estava ali só."
Marcos
1.35 "E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda
escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava."
Lucas
6.12 "E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e
passou a noite em oração a Deus."
João
12.49 "Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que
me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de
falar."
II
Pedro 1.3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito
à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e
virtude."
Tiago
4.7 b "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."
Marcos
5.7,8 "Que tenho eu contigo, Jesus Filho do Deus Altíssimo?
Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem,
espírito imundo)."
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