E, por isso, procuro sempre
ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
ATOS 24.16
Pouco depois de eu ter sido
salvo e curado, voltei a estudar. Não
sei exatamente como aconteceu o seguinte: pessoa alguma de minha família
proferia insultos, porém tínhamos um vizinho que xingava demasiadamente, e
imagino que sofri alguma influência dele. Então, certa ocasião, na escola,
falei para um dos rapazes: "Não, com os diabos...". No momento em que
falei isso (eu nada sabia a respeito da vida cheia do Espírito), exclamei em
meu coração: "Deus querido, perdoa-me!"
O que é que me condenou? O Espírito Santo? Não. Era meu próprio
espírito - essa nova criatura, essa nova criação, esse novo homem, que não
admite falar assim.
Ora, a carne talvez queira
continuar a fazer algumas das obras que fazia, ou falar da maneira que falava
antes, mas precisamos crucificar a carne. Uma boa maneira de crucificar
a carne é levando quaisquer
problemas, imediatamente, para a luz que nos foi concedida.
Foi isso que fiz quando me
dei conta de ter xingado. Não esperei até ser
inspirado a me arrepender, pedi imediatamente ao Senhor que me perdoasse. O
jovem com quem eu falara daquela forma já havia-se afastado. Fui procurá-lo e
pedi perdão. Ele disse que sequer notara o que fora dito; ele estava acostumado
às pessoas que falavam assim. Eu, porém, queria endireitar as coisas com ele e
com Deus.
Confissão: "Sou nova criatura em Cristo. Falo como nova
criatura. Penso como nova criatura. Meu espírito me leva a fazer assim".
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